E cá estamos nós em mais um Natal. E depois disso, acaba-se o ano. Bom, depois desta "lapaliçada", continuemos.
Esta é aquela altura do ano em que todos tentam ser o mais hipócritas possível, desejando "feliz Natal e bom Ano Novo" a pessoas que odeiam visceralmente, bombardeando as redes sociais com fotos e publicações a resumirem o "ano fantástico" que tiveram. Acho piada: passam 355 dias num ano a queixarem-se de tudo, do Governo, do banco, da TAP, das greves dos transportes, dos vizinhos barulhentos do andar de cima; todavia, chega a esta quadra e, por milagre, passaram a ter tido um ano fantástico – presumo que seja a magia natalícia.
Do meu lado, sinto que não tenho direito a queixar-me: há quem esteja pior que eu. Podia estar melhor? Podia. Mas também podia estar bastante pior. Portanto, não vai haver cá retrospectivas nenhumas – quero que isso se f…
Bom 2015 – a ver se é desta que isto regressa em força.