31.07.08

Altura de meter um mailzito que recebi.


 




Discurso do Ministro Brasileiro da Educação nos EUA...

 

Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um brasileiro  dá um 'baile' educadíssimo aos Americanos...

Durante um debate numa universidade dos Estados Unidos o actual Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros).

Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi a resposta de Cristovam Buarque :

'De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com  esse património, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também a de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.


Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que  Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo  menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris,  Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com  sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido  a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa!'



ESTE DISCURSO NÃO FOI PUBLICADO. AJUDE-NOS A DIVULGÁ-LO porque é muito

importante... e porque foi CENSURADO pelo governo Americano!!!


 




 

disfunção original de Carlos Loução às 09:14

30.07.08

Ora bem, depois de muitos dias de pausa, eis-me de volta. Motivos para ausência? Pois... não, não foram férias. Isso queria eu.

Antes de mais, foram exames. Depois, trabalho. E depois, mais exames.

Hmm? Sim, trabalho. Parece estranho, não parece? Mas assim foi.

Convidaram-me, há dias, para ir servir às mesas, durante quatro dias - de 17 a 20 de Julho -, durante a Feira de Actividades culturais e Económicas do Concelho de Odemira (FACECO), num dos restaurantes que lá havia para se almoçar ou jantar. E, depois de algum tempo, resolvi aceitar. Por dois motivos: em primeiro lugar, porque resolvi arriscar e meter-me em algo que nunca tinha feito antes e, sinceramente, nem sabia se teria algum jeito (ou seja, joguei-me à maluca); em segundo lugar, porque a pessoa em questão já me ajudou muitas vezes na vida. E eu não sou ingrato. E, assim, vi-me envolvido numa equipa que envolvia as cozinheiras, os encarregados do grelhador (porque uma boa parte da ementa era composta por grelhados), os balconistas (a minha designação para a malta que andava atrás do balcão) e os serventes de mesa, nos quais eu me inseria. Destes últimos, éramos uns dez... e eu era o mais velho deles. E por uma boa margem. Acho que a minha primeira reacção ao ver quem me acompanhava foi jogar as mãos à cabeça... ou pelo menos proferir meia-dúzia de obscenidades entredentes.

Bom, não me vou alongar muito em detalhes sobre as incidências dos quatros dias, porque é bastante enfadonho, mas aqui fica, mais ou menos, como era o meu dia: acordarem-me por volta das 9h1; vir a pé até ao recinto da festa; varrer as três zonas do restaurante com umas valentes dores nas pernas (andar em pé o dia inteiro... hmm), enquanto o resto da malta chegava e tratava das suas ocupações2; meter mesas; descansar um bocado, até aparecerem os primeiros clientes; atender clientes para o almoço, levantar mesas, meter mesas, levar travessas, bebidas e o mais - o constituínte de servir à mesa, para falar verdade3; almoçar, por volta das 15h; dar mais uma varridela ao chão; descansar, ou dar uma volta pelo recinto da festa; servir jantares; jantar, por volta das 23h-0h; mais ou menos deixar as coisas arrumadas para o dia seguinte; vir a pé desde o recinto até à pensão; tomar banho; dormir.

Bom, dum modo geral, a experiência foi bastante positiva, e surpreendi-me bastante. Acho que tudo me surpreendeu. Tirando o último dia, em que já havia muita coisa a faltar, e em que as coisas já não correram tão bem - ainda stressei uma vez por causa de dois frangos -, a minha avaliação global dos quatro dias foi positiva. E... dei por mim a pensar que, se calhar, se os quatro dias fossem uma semana, ou mais, não me teria importado mormente.

Assim sendo... que venha a edição de 2009, e que me voltem a chamar!


 


 




1- Isto, dito assim, dá quase ares de patrão, mas tem uma explicação: eu, mais dois dos assadores, ficámos a dormir numa pensão em São Teotónio (eles num quarto, eu noutro), e, como eles eram mais ligeiros que eu a acordar - e porque eu sou mais ferrado no sono -, acabei por acordar os quatro dias, às 9h e tal, a baterem-me à porta e a perguntar se ia com eles ou ia lá ter. Naturalmente, fomos sempre os três juntos.

2- Como expliquei no ponto anterior, eu dormia em São Teotónio. Os outros não. E ainda é longito, de Amoreiras-Gare a São Teotónio.

3- Só no sábado e domingo é que serviços almoços (tirando uma meia-dúzia de senhoras da limpeza). Verdade seja dita, na quinta e na sexta as portas para o público em geral abriam à tarde, por isso, não valia a pena entrarmos em funcionamento tão cedo.

disfunção original de Carlos Loução às 15:42

08.07.08

É estranho, mas é um facto: são 24 anos. É muita ano. Ano demais para a minha evolução mental, eternamente congelada nos 16... por isso, olho para trás e reparo na evolução que eu tive; e será errado pensar que a mesma não tem sido grande coisa, quando a única coisa que muda é o tamanho da minha pança?
Começo a ter saudades dos tempos simples em que não me tinha de preocupar com nada, em que podia descansadamente passar os dias de papo p'ró ar, a pensar no que reservaria a próxima jornada de futebol, a ler as Aventuras Fantásticas e a ver a Eurosport. Não sendo os meus dias, hoje em dia, muito diferentes desse tempo (oh, desgraça!), a realidade é que - lá está! - dantes não tinha nada para fazer, e agora tenho...!
Enfim, um dia de introspecção1, com umas linhas que destoam do resto dos posts que costumo fazer aqui (isto ficava melhor no meu outro web-log, digo eu...), mas presumo que esteja a ser invadido pela crise da meia-meia-idade (pois... se este já é a da meia-idade isso significa que nem chego ao meio século o que, sincermente, tem sido a esperança de vida que tenho dito que vou alcançar).
P'ró ano, é cristalino: deixo de celebrar aniversários.

 

 

 

 

 


1- ... e não só: um dia de estudo, também... quem se lembrou de meter os exames em Julho devia ser fuzilado com berlindes até quinar.

disfunção original de Carlos Loução às 14:08

05.07.08

É sexta-feira à noite1. É altura de farra, que o fim-de-semana se vai iniciar, que para muitos, amanhã é dia de descanso...


... e eu? Às 6h15 lá vou ter de acordar, para me deslocar até Setúbal, mais precisamente até à Escola Superior de Tretas... erm, Tecnologia, para fazer um exame às 9h da manhã. A um sábado. Mas será que ninguém tem consideração por nós? Especialmente tendo em conta que os autocarros estão em período não-escolar e que, portanto, vai ser um milagre encontrar um que seja? Quando mais apetece é uma pessoa espaldeirar-se em cima duma toalha, ou duma espreguiçadeira, a curtir o sol e a apanhar uns raiozitos de Sol?


Pietas, senhores directores da escola recentemente eleitos! Pietas!


 


 


 


 




1- Pronto, se quisermos ser picuinhas, já é sábado. Que se lixe!

disfunção original de Carlos Loução às 00:48

03.07.08

Hoje1 recebi este e-mail:

 


 

 

A  Minha Pátria é a Língua Portuguesa.

 

 

 


 

 

De fato, este meu ato refere-se à não aceitação deste pato com vista a assassinar a Língua Portuguesa.
 
Por isso ... por não aceitar este pato ... também não vou aceitar ir a esse almoço para comer um arroz de pato ...
  
A esta ora está úmido lá fora ... por isso , de fato lá terei hoje de vestir um fato ... 
 
                              

          Concordas com o modo de escrever acima exemplificado?

 

  

Se não concordares, clica na imagem que se segue e assina:

 

 

   


 

Eu já assinei... e tu?

 

 

 

 

 

 


1- OK, foi há uma semana. Mas, no interesse de se manter um registo actual, diz-se que foi hoje, que ninguém nota, e tal...

 

disfunção original de Carlos Loução às 19:34

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Este web-log não adopta a real ponta de um chavelho. Basicamente, aqui não se lê nada de jeito. É circular, c...!
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