Bom, peço desculpa pelo silêncio dos últimos dias, mas estive atarefado com outras coisas (o descanso é nosso amigo!).
Bom, quem me tem andado a ler durante os últimos meses e anos (sim, eu já escrevo há anos! Quem diria?) sabe que eu tenho passado a vida a falar num certo assunto, que hei-de falar num certo assunto, que merece um post, mas... nunca o fiz, nunca surgiu1. Pois bem, hoje é o dia. Vou mandar, não um calhau, mas um meteorito, a esse flagelo da sociedade portuguesa (ou da pré-sociedade...) que são as pitas.
Uma boa maneira de começar este enorme macico rochoso2 seria enfiar aqui uma definição sacada dessa Bíblia da internet que é a Wikipédia. Infelizmente, as pitas que por lá há não são as que eu quero abordar (podería sempre tentar em inglês, mas como raio traduzo eu "pita"? "Kiddie"?), por isso passemos à frente.
Bom, hoje, ia eu a sair do comboio no Pinhal Novo (tratar de coisas que não interessam para aqui), quando me cruzo e pouco falta para ter um acidente frontar com uma coisinha desta espécie. E, apesar de ter estado apenas um mero par de segundos à minha frente, deu para fixar um par ou dois de "atributos" (que, aliás, saltavam à vista):
- não podia ter mais de 15 anos, porque conseguia ser bem mais baixa que eu (e isto, diga-se de passagem, já é proeza, existir alguém mais baixo que este gnomo sebento e irritante que vos escreve);
- o piercing reluzente que estava enfiado nas bordas do umbigo (para espanto meu, acho que não havia nada metálico nas proximidades dos lábios) que, para variar um bocadito, estava à mostra3;
- a tonalidade da pele estava já bastante escurecida, mas não o suficiente para se deduzir que fosse mulata; daqui se concluíndo que este case-study, provavelmente, estava mais interessado na praia do que nas aulas (a não ser que já hajam aulas na praia... pois, enfim. Adiante);
- e, para finalizar, o cigarrito enfiado por entre os lábios.
Eu não queria estereotipar, a sério, mas... será que hoje em dia a mocidade não consegue andar um bocadinho mais normal? É que, se eu tivesse uma filha com, vá, duas ou três das características acima referidas, acho que ia armar um valentíssimo "trinta-e-um" lá por casa! Podem-me chamar "queque", "retrógrado", "opressor", mas acho que a juventude podia ter um bocadito mais de tino na mioleira... porque, às vezes, parece que só se "desenrasca" quem tiver o look mais deprimente, oferecido e o mais... mas depois até se esquecem que, um dia, há quem "coma" e não seja tão meiguinho como elas gostavam, exactamente por se mostrarem tanto...
Fui muito moralista? Peço desculpa, mas esta era um raio duma comichão que eu tinha uma nececcidade parva de coçar... eu prometo que, da próxima vez, sou mais engraçado. O meu humorismo ficou nas calças que foram para lavar, hoje. Amanhã já as visto.
Bons... coiso,
NvH - Eu gosto é do Verão...
1- Ou então já o fiz e esqueci-me. Tudo pode acontecer nesta dimensão meio esquisita onde vivo.
2- Eu tenho de pensar seriamente em mudar o nome do web-log para algo do género "As Calhauzadas de Nettwerk...". Ou não, que isso dava muito trabalho a toda a gente que me tem nos Favoritos para mudarem o nome do link... (hmm, não me cheira)
3- No que é conhecido como a "Faixa de Gaza": em cima estão os Montes Golan, em baixo a Terra Prometida.